Por falta de inovação tornou-se algo comum contendo “erros” banais que faziam com que perdesse a atenção do público-alvo, perdendo também seu propósito. Além de cansativo o veículo apresentava divergência e falta de uniformidade entre São Paulo e Rio de Janeiro. Apostando na flexibilidade que o Jornal Mural permite e levando em conta que deva ser dinâmico, atraente, bem planejado, com informações objetivas e eficientes e sem esquecer as necessidades do público interno começou a reestruturação.
A começar por sua própria estrutura que se tornou de aço galvanizado com imãs que seguram as editorias (cada uma de uma cor a partir de então); alguns artifícios como uma luminária que acompanhava a cor da editoria e o dinamismo na mudança da disposição física das informações a cada semana. A equipe de comunicação do banco não se preocupou apenas em incluir no conteúdo cultura, resultados, sustentabilidade, treinamentos e muitas outras coisas, mas também em atrair a atenção do funcionário para a mudança, incentivando-os a conhecê-lo com a criação de tapetes, sinalizadores magnéticos e placas.
Foi um caso de muito sucesso, os colaboradores que se diziam “muito satisfeitos” com o projeto aumentaram 16% e foi reconhecido também fora da empresa, tendo ganhado o Prêmio Aberje na categoria Gestão de Mídia Impressa de 2007. Seu gasto total foi de R$54 mil.
O Jornal Mural é uma importante ferramenta para a comunicação interna, desde que usada sabiamente, por exemplo, deve-se manter sua periodicidade a fim de manter a credibilidade que constrói com seu público. Lembrando que a organização não pode publicar apenas o que deseja, mas também o que é de interesse dos funcionários.
Escrito por Cintia Cembranelli e Amanda Magalhães
Nenhum comentário:
Postar um comentário