segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Depois de tudo... A ordem é mensurar!


Nós, comunicadores, visamos sempre a criação de projetos que integre o público interno, que os alinhe aos objetivos organizacionais e que formalizem uma conduta para todos. No entanto, é necessário lembrar que mais do que implantar, é preciso avaliar e mensurar o que fazemos, a fim de validar nossos esforços.

O Santander e os Índices de Eficácia

Segundo a superintendente de Comunicação Interna do Santander Banespa, Angela Pintor, as pesquisas periódicas com os colaboradores apontavam que a visão dos esforços de comunicação eram vistos por meio dos veículos internos tais como a revista, jornal e e-news. Em parceria com o Instituto de Pesquisa Franceschini Análises de Mercado, estabeleceu-se uma relação de atributos para identificar a pontuação daqueles três canais de comunicação. A nota obtida ao final do processo foi baixa, demonstrando um fraco vínculo entre os leitores e o veículo. O motivo? As informações eram passadas fria e tecnicamente demais, soando até mesmo elitista, assim como o próprio banco era visto.

Tendo esses resultados como base, ocorreram algumas mudanças que enfim trouxeram benefícios. Alterações na forma de escrever um título de modo a “humaniza-lo” já foram o suficiente. O estímulo e abertura para sugestões foram outro tópico que mereceu atenção e que trouxe efeitos positivos.

Embora não haja um parâmetro próprio de aferição de resultados, é notável que após a democratização dos veículos o Banco ficou mais acessível aos seus colaboradores. “Os indicadores de aferição fazem parte de um esforço permanente nosso para deixar explícito o que achamos que deve ser o posicionamento estratégico do Banco. E também para mostrar que não somos somente uma equipe de redatores, mas que conhecemos o plano de gestão e trabalhamos para melhorá-lo”, conclui Angela.

A mensuração da efetividade dos veículos de comunicação ainda não é tarefa habitual para a maioria das organizações, o que é um erro. Para que o processo de geração de informação para os colaboradores seja contínuo e ganhe sempre melhorias, a avaliação é indispensável. Afinal de contas, por qual outro meio saberíamos o que precisa de melhoras, o que deve permanecer estável e o que não funciona?


Fonte: http://www.scribd.com/doc/19828794/Avaliacao-de-Resultados-quanto-vale-o-show


Por Carmela Vecchione e Sthefanie Sparvoli

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aprimorando os veículos internos

A maioria das grandes empresas já sabe da relevância dos veículos de comunicação interna e possui vários deles, como revistas, intranet, newsletters entre outros. Porém, tais empresas correm o risco de dúvida sobre qual veículo é o mais apropriado para cada tipo de informação e grupo (dentro do escopo do público interno), sobre o dinamismo e tempo que vai levar para ser digerida a informação ou mesmo se o colaborador entende o que pode esperar de cada um deles.


Sem uma boa estratégia de comunicação (com objetivos comunicacionais bem alinhados aos princípios da empresa), repensar os veículos não será suficiente, pois mesmo que comecem com tudo novo o desfecho acabará sendo o mesmo com problemas recorrentes. Devem-se levar em conta as características de cada veículo atrelado a área, nível hierárquico e localidade em que será implantado, pois cada uma pode ter necessidades informativas específicas.

Também é necessário compreender que cada veículo possui características particulares, sendo assim dependendo do que se quer comunicar alguns deles tornam-se mais adequados que outros. Assuntos urgentes, por exemplo, não podem aguardar por uma publicação de uma revista interna, essa é indicada quando se quer dar um nível maior de profundidade a um assunto.

Veículos que deixaram de ser estáticos, com a ajuda da inovação, como intranet, postais corporativos e blog do CEO, devem ser constantemente monitorados pela área de comunicação para garantir a perfeita integração com os veículos tradicionais.


Feita a análise é possível definir com clareza se a organização precisa cortar, reposicionar ou criar algum veículo, pois área de alcance, objetivos e públicos terão sido estabelecidos. Assim, a organização contará com um portfólio de veículos completo e de real uso para o funcionário.


Por Amanda Magalhães e Cintia Cembranelli

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O que atrai e como atrair

Optar por um veículo interno seja ele qual for já é meio caminho andado em prol da geração de informação para seus funcionários. No entanto não adianta ter a faca e o queijo na mão e usá-los de forma equivocada. Para que você não cometa esse erro, o post de hoje trará o básico para que seu veículo seja bem sucedido.

Primeiramente, temos que compreender o público alvo daquele veículo e a partir disso, definir a abordagem usada. Se pensarmos em uma revista voltada aos gestores, cabe algo mais rebuscado, uma linguagem técnica. Já para o chão de uma fábrica, não faz sentido usar o mesmo tratamento, sendo mais adequado um boletim descontraído que os faça se identificar e não repelir. A linguagem é um fator de extremo cuidado que pode ser fatal: ela deve se adequar perfeitamente para que haja sintonia entre o leitor e a leitura.

O ideal é que haja clareza no texto, objetividade e precisão, além de ser visível uma preocupação com o conteúdo publicado para que ele não seja percebido como desleixado. Para isso também devemos prestar atenção à algumas questões acerca das notícias, publicando-as sempre que “fresquinhas” para que o leitor sinta que pode confiar na atualização daquele canal de informações, o que agrega valor ao veículo.

Desde pequenos, a maioria das pessoas tem uma forte atração por imagens, seja por suas cores, formato, o que representam – elas sempre chamam atenção. Por esse motivo, exploramo-las em veículos de circulação interna em suas diversas formas: quadrinhos, linhas do tempo, infográficos, entre outros. Quanto à diagramação, disponibilizá-las em boxes, emoldurando-as, é a melhor opção para quem quer clareza e harmonia em sua publicação, sem que haja conflitos e poluição entre imagem e texto.

Em síntese, o que queremos passar é que a base para todo esse trabalho é a harmonia: todos os elementos fundamentais de um veículo de comunicação interna devem conversar na mesma língua, pensando também na identidade visual da empresa, que deve estar impressa em todos os veículos que circularem.

Por Carmela Vecchione e Mariana Posso

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Arquitetura da informação

Entende-se por arquitetura da informação a organização da estrutura de um veículo e de seu conteúdo. Isto é tão importante para veículos internos quanto é para todos os tipos de veículos de comunicação. Já que, garante o aumento da atratividade ao leitor, gerando maior visibilidade das matérias mais relevantes para a organização e os colaboradores.

Com uma boa construção da arquitetura da informação é possível atingir resultados mais significativos com os veículos internos, permitindo ao colaborador uma leitura agradável e facilitando que ele encontre as matérias de seu interesse.

Para saber qual a melhor arquitetura da informação para a sua organização deve se analisar: as características do público interno, a cultura organizacional, o objetivo da comunicação interna, a capacidade de execução da equipe de comunicação, a resposta dos colaboradores em relação à eficiência dos veículos, o uso de cada veículo e de suas responsabilidade e as definições das
pautas.

Definindo o objetivo dos veículos em paralelo com o que o funcionário tem interesse de acompanhar, a área de comunicação deve garantir que todo o conteúdo será disposto da melhor maneira possível para que a leitura seja agradável e ao mesmo tempo relevante para todos.

Por Sthefanie Sparvoli

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dicas para um Jornal Interno

Já sabemos que o jornal interno é um veículo de grande importância dentro das empresas, mas não custa lembrar que sua função é principalmente levar a informação ao mesmo tempo para os colaboradores, contribuindo para a democratização da notícia.

Geralmente os temas abordados são de caráter institucional e de interesse tanto para a empresa quanto para quem o recebe.

Pensando nisso o instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, que é uma ONG existente com o intuito de ajudar as empresas para que ajam de forma socialmente responsável, deu algumas dicas de como desenvolver um jornal interno e cuidados a serem tomados. Tais dicas foram apresentadas durante a Oficina “Gestão do Marketing e da Comunicação”, na Conferência Nacional 2004 – Instituto Ethos.

Apresentamos abaixo algumas das melhores:

“Contemple e mostre exemplos de práticas nos veículos internos.”

“As mensagens transmitidas ao público interno devem ser coerentes com a prática empresaria.l”

“Assegure o máximo de transparência, resguardado os aspectos confidenciais da empresa.”

"Aproveite sempre que possível para educar o público interno, com informações e exemplos de sustentabilidade, contemplando aspectos econômicos, sociais e ambientais.”

“Em situações de crise, reforce ainda mais o cuidado em assegurar uma correta e transparente comunicação com os funcionários, pois eles são porta-vozes potenciais e multiplicadores de opinião.”

Para saber mais dicas:
http://www.unimed.com.br/pct/index.jsp?cd_canal=49146&cd_secao=-1&cd_materia=30910

Por Amanda Magalhães e Cintia Cembranelli


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Saindo óbvio: despedida do presidente da TAM

Que os blogs estão em evidência, todo mundo sabe. A causa para esse fato se encontra no boom das mídias sociais, que incentivam e estimulam o diálogo aberto e de mão dupla, características que ainda - como estão unidas - resultam na aproximação entre quem se comunica e o público-alvo.

Linkando com outro veículo de comunicação interna temos a intranet – previa e devidamente apresentada aqui – que é uma ferramenta de baixo custo cujas intenções se definem pela criação de um meio centralizado e universal para disseminação de notícias e informações do ambiente corporativo.



Agora que refrescamos sua memória, pense rápido: o que pode resultar quando unimos essas duas ferramentas? Uma mídia social que aproxime o CEO de seus colaboradores, de modo com que possa se desmitificar a imagem de que o chefe seja alguém distante e inatingível? Bom, a TAM tem uma boa resposta. O ex-presidente David Barioni possuía um blog que ficava disponível apenas para os colaboradores, na intranet da empresa, e que era periodicamente atualizado. Menos de dois anos depois de assumir a presidência da TAM, vindo da Gol, Barioni despediu-se do cargo mas não se esqueceu de postar no blog, dando satisfação àqueles que eram seus subordinados.

A despedida você confere aqui:

Despedida
09 de outubro de 2009


Hoje estou me despedindo da TAM e também daqui do blog. O contato direto com vocês, neste espaço, foi uma experiência sensacional, das melhores lembranças que levarei. Muito obrigado a todos que, por u
ma ou várias vezes, deixaram aqui seus comentários! Vou sentir saudade desta nossa conversa. Aqui e nos nossos webcasts.

Foi difícil me decidir pela saída. Sou louco por aviação, voar é minha vida e, para resumir o que vivi na presidência da TAM, uma companhia de aviadores, digo uma frase bem simples: Foi bárbaro!

Ao Líbano, que assume interinamente a presidência, meu melhor abraço. Mesmo de longe, estou torcendo e mando meus votos de todo o sucesso! Muito obrigado à família Amaro, que me convidou e me apoiou, mesmo agora, na minha saída. Muito obrigado, também, à minha equipe de gestão, o melhor time com que já trabalhei.

Agora, meu agradecimento mais importante
é para todos vocês, que, com seu trabalho e dedicação, constroem a TAM, todos os dias. E ela vai crescer cada vez mais.

Um abraço do Barioni.



Fonte: http://www.paixaoporvoareservir.com.br/blogdobarioni/ (Disponível apenas na intranet) http://turma7e20092.bligoo.com/content/view/639318/Midias-Socias-na-Comunica-o-Interna-Despedida-ex-presidente-da-TAM-pelo-Blog.html

Por Carmela Vecchione

terça-feira, 10 de agosto de 2010

As mídias sociais como veículo interno

As mídias sociais: Twitter, Blog, Orkut e Facebook estão cada vez mais fazendo parte do nosso cotidiano, já se sabe que elas são de grande importância para as organizações que se preocupam com o relacionamento com o cliente, porém essa preocupação não deve se restringir ao público externo. O público interno também pode e deve estar incluso nesses novos meios de comunicação digital.


O público interno também é usuário das redes sociais e pode falar sobre a marca da empresa que trabalha gerando valor positivo ou negativo, e quando negativo pode trazer péssimas conseqüências. Afinal, quem conhece melhor a empresa é quem faz parte dela e se os funcionários não tiverem uma boa imagem da marca, quem terá?


O Blog pode ser usado de maneira bem atrativa pelas organizações, com a criação de blogs corporativos internos ou não, que possuam uma página dedicada à eles e que permitam sua participação. Criando um espaço onde os próprios podem ser autores dos posts permitindo a troca de conhecimentos entre eles.

No Orkut e no Facebook, a criação de comunidades sobre as organizações funciona, pois cria espaço para os colaboradores falarem sobre ela. É muito mais interessante quando essa comunidade é criada pela própria empresa, criando tópicos para discussão entre os funcionários, e entre ela e o seu público interno sobre assuntos que sejam pertinentes e de interesse de todos. Utilizando-a como um canal mais informal e descontraído.



Por meio do twitter com mensagens curtas é possível envolver e despertar o interesse dos funcionários na rotina da empresa e dos colegas de trabalho. Com a instantaneidade e objetividade da mensagem é possível utilizá-lo para a divulgação de novas campanhas internas, assuntos que estejam rolando no site ou intranet da organização, por exemplo. Além de links relacionados ao dia a dia do funcionário e assuntos corporativos.



Porém, é importante que as mídias sociais não sejam usadas isoladamente, elas devem andar em paralelo com as ações de comunicação interna, criando um veículo que complemente o outro.



Por Mariana Bueno e Sthefanie Sparvoli